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Chile, Expat, Guest Post

A incrível história dos tetra-avós da Ale Diez

Porque as melhores histórias são as que realmente aconteceram quero partilhar esta história real dos tetra-avós da minha amiga Ale!

Tem a ver com viagens!  Viagens de outros tempos,  viagens de pessoas que emigraram como eu… Por isso gosto tanto desta história tão especial!

Conhecí a Ale no trabalho, sentava-se ao meu lado… e com o passar do tempo e o desenvolver da amizade fui conhecendo a história da família da Ale.

Que eu gosto do tema da emigração já não é segredo para ninguém!

Mas conhecer essa história pela boca da 4ª geração de uma família italiana que chegou ao Chile no fim do século XIX tem sem dúvida outro encanto!

A Ale já me tinha contado alguns excertos da história da sua família e sempre me fascinou! Mas um dia fomos jantar e ela lembra-se que a sua Avó até escreveu um livro com essa história e emprestou-me!

Devorei o livro numa noite!!!

Se hoje em dia há quem diga que para emigrar é preciso coragem…

Então não sei o que era preciso para emigrar nos tempos dos nossos avós e menos consigo imaginar o que sería isso no tempo dos nossos tetra-avós!

A Avó Olga, la nonna, ou Chinchin como lhe chamavam, fez-me viajar no tempo com o livro que escreveu, imaginar um Chile virgem e cheio de sonhos.

Fez-me viajar de barco meses até ao fim do mundo e sonhar anos com reencontros na esperança e sacrifício por uma vida melhor.

Viajei aos anos 90, mas de 1800:

Romolo (o avô de la nonna Olga, tetra-avô da Ale!) tería pelo menos uns 32 anos, não se sabe ao certo, e chegava à terra prometida possivelmente com o irmão. Deixava para trás a namorada Lucía, a família, o seu maestro sapateiro que tudo lhe ensinou e a sua bella Toscana…

Tinha embarcado 2 meses antes numa viagem de barco que o levaría do porto de Génova, em Itália, rumo ao desconhecido.

Um barco cheio de outros aventureiros como ele, que deixávam para trás as famílias em busca do futuro prometedor que Itália não podía garantir (sim, que já todos fomos pobres e já não nos lembramos!). Ao desconhecido Novo Mundo para onde emigravam as famílias em cadeia. Primeiro ía um membro da família ver como era, o mais valente… e quando estivesse instalado e tivesse conseguido poupar o suficiente para pagar o bilhete de volta, lá voltava!

Isso foi o que aconteceu com Romolo estima-se que uns 8 anos depois.

Imaginem… 8 anos depois, aos seus 40 anos, embarcava de volta para Itália. Com os ensinamentos do seu maestro tinha conseguido montar uma bem sucedida sapateria em Valparaíso!

Ao fim de 8 anos tinha conseguido poupar o suficiente para poder regressar e poder trazer a sua amada Lucía em primeira classe no barco de volta com quem se correspondía alimentando essa esperança que finalmente chegava. Finalmente, podería ir buscá-la, estar juntos, construir a família que sempre sonhou nestas terras prosperas e cheias de oportunidades.

Romolo viajou em terceira classe por última vez de volta a Itália, na sua vida.

Uma viagem de mais de 2 meses acompanhado de outros tantos italianos que íam buscar as suas famílias igual que ele, outros tantos que não lhes tinha ido tão bem e finalmente tinham conseguido poupar para o seu bilhete de volta e outros tantos que nunca se adaptaram ao clima diferente, ao idioma, às comidas e cheiros diferentes.

Ao fim e ao cabo, emigrar nunca foi para todos!

Era 21 de janeiro de 1896 e Romolo voltava a respirar o ar das “Europas”, voltava a ver a sua família, o seu apreciado maestro que podía estar orgulhoso de como lhe tinha ido bem a Romolo e re-encontrar a sua amada Lucía.

Mas nestes tempos, a vida era tudo menos fácil.

Romolo chega sem imaginar que em 2 meses a vida muda, o seu mundo muda e nada voltará a ser como antes.

8 anos foi demasiado tempo, mas 2 meses dentro do barco foram suficientes para não sabê-lo… Lucía, a sua amada, a razão da sua volta a Itália, tinha morrido. Tinha morrido há pouco mais de um mês de tuberculose.

Mas a vida nesses tempos também era outra.

A família de Lucía, de luto, ao deparar-se com Romolo ali desolado… ofereceu-lhe a mão da irmã mais nova de Lucía, a Irene.

E foi assim que Romolo voltou para o Chile, já casado, com a irmã mais nova do amor da sua vida.

Irene em pouco tempo perdeu a irmã, casou com um homem com quase o dobro da sua idade, viu o mar por primeira vez na sua vida e embarcou numa viagem aos 21 anos sem imaginar onde ía chegar, nem como sería a sua vida, nem que ao despedir-se da sua mãe na estação de Firenze, no dia que sería a última vez que a vería, era também a última vez que pisava Itália – sem internet, nem googlemaps, nem telemóveis, nem imagem nenhuma na sua cabeça!

O que normalmente eram 2 meses de viagem, transformaram-se em 3 devido à “calma equatorial” e a que uma hélice se partiu… Finalmente foram resgatados por um barco inglês e tiveram que viajar sem as comodidades que tinham pago no outro barco.

O que era uma travessía do Atlântico para uns que ficavam logo nos primeiros portos no Brasil, no Uruguai, na Argentina, para ela não era nem metade da viagem…

Ainda tinha de contornar todo o continente bem ao Sul, não havía canal do Panamá (só se inaugurou em 1914!), passar pelos ventos fríos do Estreito de Magalhães e subir toda a costa chilena até Valparaíso.

E o que era um casal recém casado embarcado numa viagem para o Novo Mundo, já era uma família pois ao desembarcar Irene já carregava dentro dela o seu primeiro filho.

Valparaíso…

O barco aproximava-se e Irene avistava o porto que a acolhia, o principal porto do Pacífico da América do Sul.

Valparaíso chamava-se assim por ser um Vale precisamente, rodeado de montanhas verdes, palmeiras chilenas pelos cerros e cascatas que desciam até ao mar, com um centro pavimentado e farolas a gás, sem carros ainda, só charretes puxadas por cavalos, mas já com um par de funiculares que transportavam as pessoas ao cimo dos cerros a essas Igrejas, casas e jardins de inmigrantes ingleses e alemães que ainda hoje se podem encontrar.

Parte de esse centro foi conquistado ao mar, à semelhança de Lisboa, e até aos dias de hoje essa cidade plantada à beira mar continua a ser comparada com a nossa capital portuguesa.

Pensar que Valparaíso albergava então uma comunidade de mais de 2.500 imigrante italianos!

(Só em Valparaíso! Eram imensos!!! Mais se penso que hoje em dia a comunidade de portugueses em todo o Chile não excede as 500 pessoas!)

Nascia 6 meses depois Atilio, e passado um ano Luís (o pai de la nonna, o bisavô da Ale), e quatro anos mais tarde Yolanda.

Vivia-se a prosperidade de uma família completa, um negócio exitoso numa terra de oportunidades, uma felicidade só abalável pelo terrível terramoto de esse frio Inverno de Agosto de 1906.

Foram 4 minutos agitados, um ruído infernal que vinha do interior da terra, o céu ficou avermelhado, ouviam-se gritos por todas as partes e uma nuvem de pó não permitia ver os incêndios que se propagavam.

Cortaram-se os telefones, o telegramo, os caminhos e só 3 dias depois chegou um cavaleiro a Santiago a avisar da destruição completa do tão belo porto de Valparaíso.

Esse dia marcou a vida dos porteños para sempre.

Felizmente, a casa de Romolo e Irene aguentou-se, a sapatería serviu de abrigo nos dias que se seguiram e puderam retomar as suas vidas aos poucos e um ano depois sacaram esta fotografia profissional, sem sonhar que sería mais de um século depois capa de um Racconto Familiar escrito pela sua neta Chinchin.

 

 

A vida transcorria pelo meio da reconstrução de Valparaíso até que um dia sem que ninguém pudesse anticipar Romolo morre subitamente aos seus 56 anos, ao meio dia de 23 de Outubro de 1911.

Irene, ficou viúva aos seus 36 anos com 3 filhos pequenos e sem qualquer conhecimento que lhe pudesse valer para seguir o negócio do marido, refugiando-se nos “qué-haceres” da casa e da cozinha para manter a sua sanidade.

Luís, o pai de la nonna de Ale, teve de prescindir do seu sonho de ser marinheiro e pôr-se a trabalhar. Atilio, teve de trabalhar também.

E a amizade com uma tal familia Mack de origem catalãn que abriu em 1916 um alfaiate no porto de Valparaíso resultou em vários casamentos na familia, um deles o de Luís com Olga Mack, a mãe de la nonna, a bisavó da Ale.

Chinchin, a avó da Ale recorda-se da sua avó a viver com a sua tia Yolanda. Mais tarde trasladaram a Irene à sua casa devido a um problema de saúde do marido de Yolanda, sempre seguindo a sua rotina na sombra, cozinhando, tecendo xailes, sapatitos para os netos, falando italiano…

Até que aos seus quase 90 anos, sem nenhum documento que a identificásse em Chile, morre em Novembro de 1963 a última italiana da familia.

 

Dezembro 7, 2018by racingmackerel
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Colombia, Expat, Lifestyle, Travel

Aventura no Caribe – Parte 1: O que esperar de San Andrés

Sentí que estava realmente adaptada ao Caribe no momento em que acabámos de jantar e ligamos ao Don George do “táxi grande” para nos vir buscar ao restaurante e levar-nos de volta ao hotel!

Já era o 2° dia no paraíso…

Já tinhamos visto centenas de pessoas a andar de mota sem capacete (faz calor! para que serve o capacete mesmo além de fazer calor?), familias de 4 membros montadas numa moto, bebés de 8 anos a dormir numa mota, ao colo da mãe, enquanto o pai conduz (quando é que se deixa de ser bebé mesmo?), carrinhos de golf com 5 pessoas a pé atrás, crianças a conduzir motos a levar os irmãos mais novos para a escola, condutores a beber cerveza (até o Don George quando nos levou para o restaurante fez uma paragem técnica para comprar uma Heineken fresquinha, e foi a beber a sua jola em pequenos sorvos de palhinha – mental note: experimentar beber cerveja de palhinha),…

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Vejam esta especie a viajar deitado sobre a moto! #whynot? #serlivre

(esta foto foi em Providencia, mas dá para ter uma ideia)

Nesse momento, percebes que estás no Caribe, relax!

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Novembro 11, 2016by racingmackerel
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Expat, Guest Post

12 Dicas para viajar com crianças dos 2 aos 24 meses

A minha amiga Inês, amante de viajar, foi mãe… e afirma que:

É possível viajar com crianças!

Isto não é uma dica, é um mantra!
Estas 12 dicas baseiam-se na minha experiência directa de viajar com o meu filho que agora tem 19 meses e das histórias e experiências de amigos também com bébés.
São dicas dos 2 meses aos 24 meses…miúdos mais crescidos, depois conto como é!

 

Vacinas & afins

1. O pediatra manda!

Não custa nada confirmar com o pediatra a partir de que idade é que recomenda viajar de avião. Sendo que nem todas as crianças nascem a gozar da mesma saúde.

Sendo que não é o mesmo um voo de uma hora ou um voo de 12 horas… as opiniões dividem-se entre um mês e os 3 meses. Eu optei por esperar pelas primeiras vacinas dos dois meses e fazer um voo pequenino de 1.30h.

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Agosto 4, 2016by racingmackerel
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10 things, Chile, Expat, Portugal

Como conseguí o meu primeiro trabalho no Chile

Um dia como hoje, mas há 3 anos atrás… 1 de Fevereiro de 2013, chegava eu ao Chile de armas e bagagens!

Era uma sexta-feira e na segunda-feira já começava a trabalhar.

Lembro-me perfeitamente de sentir o calor que traspassava pelos meus leggings pretos quando cheguei… a desargadável sensação depois de uma viagem de 18 horas de só querer tomar um banho e dormir uma sesta!

O Tiago estava à minha espera no aeroporto e fomos directos para o apartamento dele.
Era um bonito e caloroso apartamento no edificio de uma das melhores geladarias de Santiago, cheio de plantas, com vista para o Parque Florestal e o Sol a bater na janela toda a tarde, no bairro que sería a nossa a casa permanente durante estes 3 anos!

Bem-vinda ao Hemisfério Sul e ao Verão em Fevereiro!

O Tiago tinha vindo no final de Setembro de 2012 com o programa Startup Chile. Tinha deixado o seu trabalho de toda a vida numa consultora em Portugal para dedicar-se a um novo projecto, EasyVino, uma aplicação de recomendação de vinhos.

E aqui estavamos os dois finalmente, sem saber se o projecto dele ia dar certo, nem se eu ia gostar do meu novo trabalho, nem se dali a 1 ano íamos continuar no Chile.

E já lá vão 3 anos…

O meu primeiro trabalho no Chile foi na Deloitte, como Consultora de Risco de Crédito.

Mas para conseguir chegar cá em Fevereiro já com visto e com trabalho houve um arduo trabalho durante os 4 meses anteriores – sim, os processos cá são longos e lentos!

Mas há várias coisas que deves saber se quiseres procurar trabalho no Chile:

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Fevereiro 2, 2016by racingmackerel
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10 things, Expat, Lifestyle, Portugal

10 comportamentos típicos quando um português vai a casa pelo Natal

Já de volta ao Chile depois do sagrado Natal em Portugal!
É engraçado auto-analizar-se quando vivemos fora e vamos a Portugal por um par de semanas.
E também é facil identificar quem mais está na mesma situação, pois temos comportamentos realmente “típicos”.

Longe vão os tempos em que se identificavam os “emigras” pelo mega carrão. Agora somos muito mais subtís e refinados, provavelmente nem carro temos, mas há comportamentos que não falham:

 

1 – Pedir café de uma forma estranha

– “Olá”, quería um “expresso”, por favor.
–  Bom dia! Quer um “café”?
–  Isso… Obrigada!

Chegamos a Portugal e terminou o risco de vida quando pedes um café!
Não vai vir queimado, nem vai vir um balde cheio de “água suja”, nem vais ter de explicar que queres numa taça pequena, nem que ÓBVIO que não queres que metam leite à mistura, que isso é outra coisa!

E já não vais ter de pedir os “fancy coffees” que custam pela vida mas que ao menos sabem bem – acabaram os chemex, os drippers, as cafeteiras francesas que fazem café prensado, …

Estar de volta a casa é beber café barato, bom e sem complicações!

 

2 – Falar em público assumindo que ninguém entende o que estás a dizer

Quando vives fora habituas-te a falar de tudo e de todos em português assumindo que ninguém te entende!

Em realidade, se quiseres, nem um brasileiro te entende!

E isso é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!!

Podes falar de quem está ao teu lado, podes falar da discussão que está a ter o casal na mesa do lado, do pouco profissional que é o serviço que te estão a prestar, do que tu quiseres….

Ahh espera… em Portugal todos te entendem!!! É preciso ter cuidado!!

 

3 – Ir aos Pastéis de Belém é sagrado!!

Os únicos! Os de Belém mesmo!!

Aqueles em que quem já sabe não faz a fila cá fora e encontra uma mesa ao fundo depois do labirinto de salas e corredores.

Aqueles que nunca comías quando vivías em Portugal, porque são para “turistas”, estão cheios de gente, ficam realmente fora de mão e estacionar ali à volta é um suplício.

Mas agora não podes imaginar uma visita a Portugal sem prová-los! É que são taãaooo bons!!

Acompanhados com uma Ucal de chocolate!!! Ucal de chocolate é tããoo bom também!

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Janeiro 17, 2016by racingmackerel
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24 horas, Brasil, Expat, Guest Post, Travel

48 horas em SAMPA

Depois das primeiras 24 horas em São Paulo…

48h…we sleep when we’re dead.

23.00h jantar tardio no Spot na esquina da Paulista com a Rua Ministro Rocha Azevedo. É um favorito para o pessoal “cabeça”, leia-se a malta intelectual-chic frequentadora da fantástica cena teatral que existe em São Paulo. O Spot é perfeito para um jantar tardio.

Domingo:

01.00h Sky bar no hotel Unique. Tem um terraço com piscina que vale, não pela piscina, mas pela vista fantástica do skyline da Paulista. Tem também umas belas saquerinhas de morango e gente bonita. Ainda bem que fomos a casa mudar de roupa…

03.00h D Edge. E um barracão quadrado de cimento no meio de um bairro cheio de barracões, chamado Barra Funda. Por dentro é um templo da música electrónica, com chão e paredes em LED tipo nave espacial e com menção honrosa em revistas da especialidade por esse mundo fora. São três andares com diferentes sons electrónicos e um terraço lá em cima onde dá para fumar. Hoje em dia, existem mais discotecas nos barracões da Barra Funda. Se em vez de música electrónico, preferir o estilo sertanejo tipo “ai se eu te pego, delicia, delicia” do Michel Teló, tão popular com os paulistanos vamos para o Vila Country.

07.00h Está na hora de ir à padoca de novo. Bella Paulista, na Haddock Lobo (dizer ao taxista: Ádóqui Lobo, senão não chegamos lá!!), mas do lado Cerqueira Cesar em direção ao centro.

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Novembro 3, 2015by litlefishinthegarden
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24 horas, Brasil, Expat, Guest Post, Lifestyle, Travel

24 horas em SAMPA

“Quando eu cheguei por aqui, eu nada entendi…”

(canção de Caetano Veloso)

São Paulo, Sampa, SP. É mesmo difícil de entender. Uma selva de pedra cheia de atentados urbanísticos e outras tantas joias da história da arquitetura. Os helicópteros e a carroça do ferro-velho, as lojas de luxo e as favelas. Uma cidade cheia de contrastes como o próprio Brasil. Uma área metropolitana com 20 milhões de habitantes. 20 milhões! Duas vezes a população de Portugal. Não admira que São Paulo tenha uma energia particular no meio de todo aquele caos.

20 milhões de pessoas são muitos sonhos, muitas lutas, muitas aspirações, muita coisa junta num mesmo lugar. Ou se ama ou se detesta.

 

Coisas básicas:
Paulista – Paulistano:

Paulista é a pessoa natural do Estado de São Paulo. Paulistano é o natural da cidade de São Paulo. É isso mesmo, Como se já não bastassem os tais 20 milhões em Sampa, o estado de São Paulo é maior que, digamos, a França e é responsável por boa parte do PIB do Brasil.

Caipirinha-Caipiroska:

Caiprinha faz-se com cachaça, uma aguardente de cana típica do Brasil. Caipiroska faz-se com Vodka. Saquerinha com saquê,é particularmente boa com frutos vermelhos em vez do limão. Quem me disser que caiprinha leva Rum, é um ovo podre.

O centro:

O centro é o centro histórico de São Paulo, o Centrão como lhe chamam. Não é o centro geográfico da cidade, não procure o “centro” no meio do mapa de São Paulo que lhe deram no hotel. No meio do mapa vai encontrar com sorte o Itaim Bibi, o novo centro financeiro/ residencial da cidade. Ou o parque Ibirapuera. O Centrão, está lá para o canto superior direito, quase a sair do mapa…

O superlativo:

Em SP adoram um superlativo, é quase carinhoso. O centro é o centrão, o ônibus é o busão, um bom filme é um filmão, um curso intensivo será um intensivão e por aí fora…

24 horas em São Paulo

Se há uma cidade onde se pode fazer um especial 24h em qualquer dia da semana, todos os dias da semana, essa cidade é São Paulo.

Vamos assumir que foi a São Paulo em trabalho e decidiu ficar para o fim de semana. SP ainda é afinal, a capital financeira da América Latina. Uma NY da América Latina! A nossa proposta para as próximas 24h começa numa sexta-feira a noite.

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Novembro 3, 2015by litlefishinthegarden
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10 things, Chile, Expat, Lifestyle, Travel

Vale a pena visitar a Ilha da Pascua?

Esta é uma das perguntas que provavelmente mais oiço, inclusivé de amigos estrangeiros que também vivem em Santiago.
Fazer turismo no Chile não é barato e a Ilha da Pascua não é excepção. Começando pelo facto de que é necessário chegar de avião e as tarifas variam entre 200.000 CLP e 600.000 CLP.

Mas se vivem no Chile, este destino devía ser OBRIGATÓRIO!

10 razões para visitar a Ilha da Pascua:

 

1 – É a ilha mais remota do mundo

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Fica a quase 4.000km de Chile continental. Do lado oeste não há terra até chegar a Polinesa Francesa que fica a 4.300 km. Se não contamos com as pequenas ilhas Pitcairn (que ficam a 2.000 km para ocidente), não há nada a volta da Isla de Pascua a menos de 5 horas e meia de avião. Só água. É mesmo um “Te pito o te henúa” (umbigo do mundo).

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Outubro 22, 2015by racingmackerel
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10 things, Chile, Expat, Lifestyle

10 coisas loucas de viver em Santiago do Chile

O Chile é um país de extremos, desde a sua geografia que contempla desde o deserto mais árido do mundo até aos glaciares da Patagónia, até à ilha habitada mais remota do mundo.

Santiago do Chile é a capital deste país incrível. Eu vivo aí, junto com mais 7 milhões de pessoas e quero compartir as 10 coisas mais loucas de viver em Santiago do Chile.

 

1 – Às vezes parece que estás em Tokio!

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Se há coisa que mais impressiona qualquer turista ou emigrante que chega a Santiago do Chile é o Metro! Funciona melhor que muitos na Europa, com uma frequência incrível, em hora de ponta cada minuto passa um comboio. Mesmo assim… nada se compara ao colapso da estação de metro Baquedano em hora de ponta!

O metro transforma-se num campo de batalha em que os que estão dentro do metro fazem força e gritam “Não cabe mais gente” e os que estão na estação à espera do metro já estão empurrando para entrar quando ainda nem abriram as portas.

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Outubro 12, 2015by racingmackerel
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Chile, Expat, Lifestyle

Como não ser enganado por taxistas em Santiago

Apanhar um taxi em Santiago é bastante seguro e fácil. Quase nunca chamei um taxista e apanhá-los na rua é seguro e rara vez me enganaram.

Mesmo assim, e dado que alguns truques que usam são conhecidos e se repetem vou explicar cada um e como actuar para evita-los:

 

Truque n.º 1: A nota de 10 lucas (mil pesos) que se transformam em 1 luca

Este truque os taxistas ocupam principalmente há noite, quando notam que possivelmente já bebeste uns copos a mais, está escuro ou estás pouco atento no momento de pagar e quando tentas pagar com uma nota de 10 lucas.

Alguns taxistas levam uma nota de mil pesos na mão enquanto conduzem, sem que se veja. Quando chegam ao destino e te dizem quanto é o custo do percurso, tu esticas a nota de 10 eles tomam-na, atiram-na para os seus pés e mostram-te a nota de 1 luca dizendo “Esta nota é de mil, não é suficiente!”. Naquele momento já estás estressado a pensar onde gastaste a nota de 10 que tinhas e que não tens mais… começas a contar as moedas envergonhado ou das outra nota que tenhas. Se não tiveres mesmo mais dinheiro, eles simpaticamente te vão levar até à banco mais perto para que retires mais dinheiro – sempre com o taxímetro a contar mais quilómetros.

Como evitar:no momento de pagar avisa conscientemente o taxista “só tenho uma nota de 10” – desta forma ele saberá que estás atento ao que estás a entregar para pagar o percurso.

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Outubro 3, 2015by racingmackerel
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Blogs Portugal

About me

Olá! Chamo-me Inês, sou portuguesa e já visitei mais de 30 países.

Viví e trabalhei em Portugal, Espanha, Estados Unidos de América, Chile e actualmente vivo na Colômbia.

Viajo durante os meus 15 dias de férias!

Financiera de profissão. Psicóloga por curiosidade. Emigrante e viajante por paixão.

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