O Cayo Cangrejo (ilhota caranguejo) é um dos símbolos de Providência.
E é símbolo não só porque que é uma ilhota verdinha, cheia de palmeiras, mas porque faz parte da reserva ecológica da ilha, rica em fauna e flora! E claro… chama-se “cangrejo”!
Esse animal que cruza a estrada a qualquer hora por qualquer lado e que tens de ter cuidado para não atropelar!
Tanto é assim que durante março fecham inclusivamente uma parte da estrada para que os pobres caranguejos negros possam descer tranquilos da montanha e ir desovar à praia sem incidentes!
Quando me falavam do Eje Cafetero imaginava algo estilo vinhas do Douro ou como as vinhas que vi no Chile, versão café.
Extensões de platanções de café por todas as montanhas, vistas imensas de plantas com baguinhas vermelhas até ao fim do horizonte, montes e montanhas cobertos de café até perder de vista, com o Juan Valdéz montado na mula por largas distâncias a vigilar as terras…
A maior parte das platações de café do Eje cafetero são pequenas plantações familias de menos de uns 5 quarteirões.
Em realidade são pouco mais de 2.500 familias as responsáveis pelo cultivo tradicional do café. Um 95% das “fincas” ou fazendas são pequenas extensões na sua maioria fragmentadas exploradas familiarmente.
E quem diz Guatapé diz o paquete completo que inclui:
Vamos por partes!
Há várias formas de chegar a Guatapé, pode ser de carro (se tiverem ou alugarem um), de transporte público (sai um autocarro do Terminal Norte e podem pedir para fazer a paragem técnica em “La Piedra”) ou através de um tour.
Nós optámos pela última forma!
Fizemos o tour com ToursGuatapé e tudo começou às 7h00 no Parque el Poblado de um sábado segundo os paisas “frio” (só estava um pouco nublado)!
Não sei em que momento da nossa existência pusemos na cabeça que no parque de Huilo Huilo havia Araucarias…
Mas vinhamos todos mentalizados que íamos abraçar árvores!!!
Imaginávamos o Huilo huilo como vemos nas fotos… Um bosque encantado onde lá perdido pelo meio encontraríamos os famosos hotéis de madeira que parece que vêm directos de contos de fadas…
A verdade é que…
Eu acho que a Scarlett teve o pior 18 da vida dela…
O “18” é o 18 de Setembro todos sabem, nem é preciso dizer de que mês é!
O “18” é a celebração das Fiestas Pátrias chilenas em que os chilenos se “endeciochan” todos e vivem o espírito da “chilenidad” com toda a força: comer empanadas, anticuchos, assados, beber terramotos, lançar volantines (papagaios de papel) e dançar a cueca…
Sim, o baile nacional chama-se cueca e não tem nada a ver com roupa interior (nem com tê-la, nem com não tê-la)… E vivem-se estes dias ao som do “tikitiki” constante da música tradicional chilena que te faz sapatear involuntariamente!
Mas a Scarlett, que é chilena, teve azar, nem um chouripan comeu…
Lembram-se quando no dia anterior chegámos a Cabo Polónio e eu me arrependi de já ter noite reservada noutro lugar?
Tinhamos a noite já reservada por Airbnb em La Pedrera (a 30km de Cabo Polónio aprox.).
Ficámos alojados nas Las Luciernagas, não fica mesmo no centro de La Pedrera, mas as casinhas são tão bonitas e os donos, uma familia encantadora a Carmem, espanhola e o seu marido argentino e os seus filhos, tão simpáticos que apenas posso recomendar!!!
Depois de 3 anos em Santiago do Chile é engraçado como é fácil esquecer o som da chuva. O cheiro da chuva, da terra molhada, o querer ficar na cama mais um pouco com a doce melodia da natureza, o querer beber um café quente e ler um livro porque não há nada melhor para fazer…!
Imaginem uma vila de pescadores, onde não se pode construir mais, onde não passam carros, onde não há electricidade, nem água canalizada, as ruas são de areia e à noite não estão iluminadas e podes ver o céu como em poucos sitios e ouvir o som do mar…
Imaginem uma praia onde quem quer toca o seu instrumento, jambé, guitarra, tambores, quem quer dança, quem quer canta, quem quer oferece massagens a troco do valor que aches justo, quem quer vende empanadas pela praia, quem quer oferece pareos…
Ouves os risos das crianças que brincam na areia, os pescadores que conversam entre si e arranjam os peixes frescos aí mesmo na praia acabadinhos de pescar…
A praça principal dessa vila, também de areia está rodeada de casinhas coloridas que vendem pareos, bikinis, conchinhas, malas, hamacas…
As casinhas são de madeira, coloridas, decoradas com elementos do mar, barcos, redes de pesca, conchas, garrafas recicladas…
Huummm… soa como o paraíso hippie – não?!
Olá! Chamo-me Inês, sou portuguesa e já visitei mais de 30 países.
Viví e trabalhei em Portugal, Espanha, Estados Unidos de América, Chile e actualmente vivo na Colômbia.
Financiera de profissão. Psicóloga por curiosidade. Emigrante e viajante por paixão.